OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO VÃO
CONSOLIDAR LINK ESPORTE E SUSTENTABILIDADE
A expectativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) e outras organizações envolvidas na questão, como o próprio Programa das Nações Unidas para o Meio AMbiente (PNUMA), é a de que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 2016, dêem novos passos à frente na relação entre esporte e sustentabilidade. Ao apresentar a candidatura, o Rio de Janeiro batizou o evento como Jogos Verdes para um Planeta Azul (“Green Games for a Blue Planet”). As demais foram Chicago (Jogos Verdes e Azuis, “Blue-Green Games”) e Madri (Jogos Verdes e Felizes, “Happy Green Games”).
Em um total de 17 temas abordados, o Tema 6 do dossiê apresentado pelas cidades candidatas deveria contemplar medidas específicas relacionadas ao Meio Ambiente e a Meteorologia. O Tema 6 contemplava as questões: Características geográficas da cidade; Qualidade do ar; Qualidade da água; Transporte público; Avaliação de Impacto Ambiental; Cumprimento da legislação na construção das obras; Ferramentas de gestão ambiental; Projetos pilotos; Características especiais.
Nos dossiês apresentando suas candidaturas, Rio de Janeiro, Tóquio, Chicago e Madri incluíram propostas inovadoras. Chicago propôs a criação de um Instituto de Esporte e Meio Ambiente e um “Resources Positive Use Plan”, voltado para promover a máxima eficiência no uso de recursos financeiros na compra de produtos e serviços relacionados aos Jogos.
O Rio de Janeiro, vencedor da disputa para sediar as Olimpíadas de 2016, apresentou duas campanhas na área da educação para a sustentabilidade: Eco-Cidadania Olímpica, direcionada para vários segmentos da comunidade local, e Ecomuseu Permanente, um espaço para a promoção da cultura e da educação para a sustentabilidade e de sensibilização da população em relação às medidas em sustentabilidade relacionadas à competição. (JPMartins)
