sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O futebol no cinema brasileiro: roteiro ainda sendo escrito

A presença do futebol é historicamente reservada no cinema brasileiro, ao contrário, por exemplo, do caso dos Estados Unidos e países europeus, onde esportes populares têm servido de pretexto para bons filmes. Apenas depois da Copa de 1994 as câmeras do cinema brasileiro passaram a mirar com maior ênfase e riqueza de detalhes o esporte que mais eleva a autoestima do país.

Não é possível falar de cinema e futebol no Brasil sem citar, claro, os clássicos jogos do Canal 100, que exibia resumos de partidas memoráveis, antes dos filmes principais nas décadas de 1960 a 1980. Um filme pioneiro foi “O Preço da Vitória”, de Oswaldo Sampaio, de 1959, sobre a conquista inédita no ano anterior na Copa da Suécia. “Garrincha, Alegria do Povo”, de 1963, de Joaquim Pedro de Andrade, foi provavelmente o primeiro documentário produzido no Brasil sobre a vida de um atleta.

Obra importantíssima é “Subterrâneos do futebol”, de Maurice Capovilla, de 1965. Uma crítica, já naquela época, de toda a engrenagem montada a partir da paixão do público pelo futebol, e que coloca os jogadores como semi-deuses. Uma produção importante tem sido observada recentemente na área de documentários. “Pelé Eterno”, de Aníbal Massaiani Neto (2004), envolveu um impressionante trabalho de pesquisa. Importante janela foi aberta com o Festival de Cinema de Futebol, o CINEfoot, inaugurado em 2010. (Ler mais na coluna ARTIGOS)

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